sábado, 9 de março de 2013

Melhor o gato do que o GPS

Promessa é divida e divida , às vezes eu pago outras renegocio. Explicando a história do Felis silvestris catus ser melhor do que o GPS. Um conhecido meu, que vou omitir o nome para não ser processado ou pior ser cobrado direitos autorais, passou pela situação que vou descrever abaixo e inventando nomes, mas os fatos serei fidedigno. Betão estava em sua casa já cansado do gato que sua filha mais nova tinha arrumado. O "bichano" vivia miando de madrugada, revirando o lixo, soltando pelos pela casa toda e todos os trabalhos que qualquer animal de estimação dá, principalmente o gato caseiro ou o como é melhor conhecido, Felis silvestris catus. Acho magnifico os nomes que a biologia inventa para nós seres viventes do planeta Terra, é uma verdadeira viagem, principalmente quando tentamos falar estes nomes : Felis silvestris catus, Gallus gallus , Didelphis ( menos conhecido como Gambá), Homo sapiens sapiens e por ai vai. Se fossemos classificar os políticos, de um modo geral seria algo como : spoliat populus . Não vou traduzir , deixarei aqui para os leitores exercitem a sua sede de curiosidade. mas..acho que ia escrever sobre o Felis silvestris catus e meu amigo Betão. Pois bem, o Betão cansado do bichano resolveu fazer o que quase qualquer um faria: se livrar do gato. Só que ele não queria matar o bichano, afinal foi sua filha que estava criando, imaginou uma saída honrosa, um plano infalível. Aguardou sua filha dormir e assim que ela caiu nos braços de Orfeu, ele "ensacou" o gato e saiu pela noite afora, andou algumas quadras e jogou o gato na rua, atirou umas pedras para ele correr e ainda deu alguns gritos, o gato saiu tranquilamente pulando alguns muros e sumiu pelas casas. Betão volta para casa e chegando lá, quem esta o esperando na porta: o gato. O bichano chegou primeiro que Betão em sua casa e ainda se esfregando nas pernas dele quando entrou pela varanda. O cara não pensou duas vezes, pegou o Felis silvestris e o "ensacou" de novo. Desta vez ele não volta, pensou o pobre do Betão. Andou por mais de 5 km, subiu rua, desceu ladeira, até chegar há um terreno baldio, entrou mato adentro, com medo de "politico" quero dizer, de ladrão e tudo o mais, mas era questão de honra, se livrar do gato. Soltou o felídeo, no meio do mato, atirou pedras e ainda gritou e sorriu depois, acho que desta vez ele não volta, pensava Betão já saboreando a vitória. Volta para e casa e...lá estava o "gatinho" na varanda a lhe esperar e desta vez o recebeu "sorrindo e miando", quase como a musica de Roberto Carlos, só que na musica do "cara" era o cachorro que recebia o dono "sorrindo e latindo",. Esta musica é até interessante e...vou terminar a história de Betão, se não fico três dias a contar uma história de algumas horas... Desta vez era questão mais do que honra, Betão não deixaria ser vencido por um simples "bichano", se até nos desenhos um simples canário vencia o gato , "Acho que vi um gatinho !" , quem não conhece Piu-piu e Frajola , ou até de um ratinho os gatos sempre perdem (Tom e Jerry), pois bem este gato não vai ganhar do Betão. Campeão de palitinho e dominó no bar do Seu Zé, mecânico formado pelo SENAI com honras e mérito e ainda mais estudante de Engenharia de Controle e Automação na UFBA, eu sou mais eu e nicuri é coco pequeno, se escreveu e não leu é analfabeto e este gato vai ver com quantos paus se fazem uma jangada...assim pensou Betão. Desta vez "ensacou" mais uma vez o primo do Frajola e resolveu sair de carro, andou rua, subiu morro, dobrou esquinas, foi para a periferia, quase na divisa com a cidade mais próxima, perto da zona rural e lá nem ele sabe mais aonde foi, soltou o tio do Tom , desta vez ele vai ver a Jiripoca piá, Betão estava eufórico com eminente e suprema vitoria sobre o gato. Exatamente , aonde o vento faz a curva e o saci perdeu sua única sandália havaiana, ele soltou o gato. Correu para o carro após "espantar" mais uma vez o gato e estava feliz voltando para seu lar, para os braços de sua família e imaginando a história que contaria para sua filha. "Querida Maria, o gatinho conheceu uma felpuda gata, se gostaram ao primeiro miado e resolveram seguir a vida juntos a caçarem ratos pelo mundo afora. Não choere querida, gatos são bichos ariscos, gostam da natureza, de miar pelos telhados, de viverem livres e não nasceram para ficarem em casa..." . Betão estava mesmo confiante e tão distraído em sua imaginação na história a contar a sua filha que nem se deu conta que já estava há mais de duas horas rodando de carro sem rumo. Quando ele começou a achar estranho passar pela mesma esquina e em frente a mesma padaria "Pão Nosso" pela quinta vez em um bairro totalmente desconhecido, começou a bater o pânico. Então , uma luz de inteligência acendeu em sua pequena cabecinha, por falar em sua cabecinha, dizem que o boné de Betão cabe a feira de quase um mês, mas voltando a história do gato... a ideia de Betão, depois do desespero foi a seguinte: ligou para sua casa e falou com D. Lurdes e travou este dialogo surreal: "- Amor, me diga uma coisa. O gato já voltou para casa? - espera, você esta aonde Betão? Já tem mais de quatro horas que saiu de carro..estava quase ligando para a policia, seu pai, seus irmãos.. - Calma amor, apenas veja se o gato já voltou. - Ele esta aqui sim..porque? _ Então deixa eu falar com ele, põem ele no telefone que estou perdido...." Viram porque (novamente a duvida junto ou separado?) eu afirmo que o gato é melhor do que um GPS... Boa noite, estou comprando um gato e vou ensinar ele a gesticular com as orelhas qual caminho devo tomar, vai andar comigo sempre no carro e assim terei certeza que nunca ficarei perdido.

Incentivo a cultura.

Bem pessoal, acredito que um dos grandes incentivos a cultura seja o incentivo a leitura. Hoje estive na Feirinha de Artesanato do Jardim dos Namorados, e para minha surpresa, grata surpresa, encontrei algo que chamou minha atenção e me fez meter a mão no bolso sem nem pechinchar o preço. paguei com prazer e olha que é coisa difícil pagar com prazer. Acho que aqui meu sangue Judeu fala mais alto que o sangue baiano. Duvidam que tenha sangue Judeu? Pois bem, uma vez estava viajando pela região de Itacaré e paramos em um restaurante que era administrado por um Italiano e conversa vai, conversa vem, comentei com ele que minha avó era filha de Italianos, ele me perguntou de qual região era e bla,bla,blá...para encurtar, quando falei o nome da família de minha avó ele explicou que geralmente os descendentes de Judeus Italianos adotaram o nome da região que se estabeleceram, coisas da história para não ficarem com os nomes Judeus porque eram perseguidos , etc,etc. então eu tenho sangue Judeu também. Viajei na maionese, como diz no ditado popular. Ia escrever sobre a minha surpresa na Feira de Artesanato do Jardim dos Namorados, foi o encontrar um escritor (ainda desconhecido do grande público) divulgando seu livro de crônicas, contos ou como costumo classificar minhas humildes escritas, "sei lá o que é isto", mas muito gostoso de ler. Pois bem, paguei sem reclamar, sem pechinchar sem pedir desconto e não me arrependo. Um grande incentivo à leitura, um livro leve e descontraído, uma verdadeira dose de diazepam literária ao stress do dia a dia, comecei a saborear o livro devagarzinho, como toda culinária feita a base de "Gallus gallus" , saboreando as paginas , as histórias e me divertindo. Não sou critico literário, apenas um leitor apreciador de pequenas histórias, de crônicas que nos divirtam e incentivam a ler. Minha filha, a mais nova, que sempre atrapalho o nome, pois ela causa isto, depois explico o "porque" (sempre confundo se o porque tem que ser junto , separado, com acento ou sem acento, me ajude aqui Professor Masé), o que queria escrever mesmo? Lembrei , sobre o comentário da filha mais nova ao ver a capa do livro de Masé : Pai você vai aprender a cozinhar?" , a resposta foi a seguinte: "A cozinhar não, mas com certeza voltarei a escrever aos poucos, pois este livro tem receitas de boa escritas." Finalizando: Parabéns Masé Quadros.