quarta-feira, 9 de julho de 2014

FUTEBOL, MANIAS E TRISTEZA.

Pois cá estou eu ainda tentando entender e....GOOOOLLLLLLL DA ALEMANHA!!!!!.....Minha esposa sai da sala e ....GOOOOLLLLLLL DA ALEMANHA!!!!.............. os alemães de meu prédio fazem festa e .....GOOOOLLLLLLL DA ALEMANHA!!!.......Felipão tomou um baile, o Brasil tomu um baile e ainda tem gente defendendo a tese de que foi entregada. Imagino o que vai aparecer de teorias....GOOOOLLLLLLL DA ALEMANHA!!!!! ... Um amigo vascaindo,o Igor Santos, me enviou uma mensagem antes do jogo: "a alemanha hj já entra derrotada,com a camisa do flamerda". Pois é , eu comentava que a Alemanha poderia ganhar pela camisa, mas nunca imaginei na humilhação de ontem e sinceramente , preciso rever minhas manias no futebol.... GOOOOLLLLLLL DA ALEMANHA!!!!!....mas não acredito em teorias da conspiração, jogos armados e tudo pronto.....GOOOOLLLLLLL DA ALEMANHA!!!!!... divulguei um post de sacanagem pelo "zapzap", dizendo que após a descoberta da corrupção da armação da Copa no Catar, houve um acerto com o Brasil para entregar o jogo de ontem e a copa de 2022 ser aqui, acho que vai aparecer muitas outras teorias e sempre tentando justificar o massacre e....GOOOOLLLLLLL DA ALEMANHA!!!!! ... Agora acabou , saíram os 7 gols.

terça-feira, 8 de julho de 2014

FUTEBOL, MANIAS E SOFRIMENTO- PARTE 2

FUTEBOL, MANIAS E SOFRIMENTO – PARTE 2. Resisti, resisti, mas não teve jeito. Um dos meus maiores medos tornou-se realidade: obrigação de escrever algo depois de um jogo. Em meu último texto, que meus fieis não mais do que quatro leitores devem ter lido e se lembram (caso não lembrem faz favor de ler de novo) eu tinha receio de que virasse mais uma “mania” a se perpetuar e tivesse que escrever outro texto sobre jogos da Seleção nesta chamada Copa das Copas. Pois bem, publiquei o texto em meu face e no blog, deu certo, deu sorte e a Seleção passou pela Colômbia com um pouquinho menos de sofrimento e um futebol melhor, apesar do lance de luta livre que tirou nosso maior craque e esperança dos jogos finais. Portanto me vi na obrigação de voltar a escrever, o jogo foi na sexta-feira passada e deveria escrever logo após, só que estava sob o efeito de algumas taças de vinho e degustando a vitória e depois veio a não vontade de escrever. Como não estipulei data nem prazo, fui deixando. Sabia eu, como um grande sábio que sou que antes do jogo eu receberia dos Céus e no momento certo viria à inspiração para escrever, escreveria fiquei na boa (caramba esta citação é bem idiota, parece desculpa para encher o texto e é). Pois bem, então vamos prosseguir nesta crônica superimportante e que com certeza terá sua importância para a história do futebol nacional. Colocando assim até parece que irei criar uma obra de arte e me igualar ao grande Nelson Rodrigues, como diz o grande pensador dos tempos modernos Cumpadi Washington: “Sabe de nada inocente”. Este vai ser apenas mais um texto besta, apenas cumprindo tabela para não dar azar, isto é, será simplesmente para perpetuar uma nova mania e não superstição. As meninas já sabem para aonde ir, a mulher que no texto anterior esqueci-me de citar o nome é a “dona da pensão”, D. Clarice e já sabe o papel dela, Pitty (a cachorra) também sabe apesar de fazer de desentendida, o meu canto que fiz questão de registar em foto e todos poderão ver, também já esta reservado e pronto. Já Matheus, bem este ai faz o que quer deixo-o livre para escolher como e aonde assistir, mas se estiver em casa deverá sentar em uma cadeira atrás do sofá e ficar como ele sempre fica. Esta tudo pronto e caminhando certinho para mais um título e o receio, reparem bem, não é medo, mas receio que algo desse errado, me fez em meio à elaboração da aula do curso de Reciclagem de NR-10 interrompesse o trabalho para escrever este texto. Aqui vale uma ressalva e pedido. Prezado chefe, apesar de ter marcado um exame médico hoje pela manhã que me “obrigou” a não ir trabalhar e ficar em casa, estava eu mesmo assim realizando um trabalho para a empresa e concluindo a elaboração do curso de Reciclagem de NR-10 que irei ministrar na semana que vem. Portanto, quando pegar o atestado e for abonar meu dia, não venha com piadas e insinuações inúteis; assina sem reclamar e amizade continua. Pelo andar das manias e não superstição, já que estou escrevendo o texto e irei publica-lo antes do jogo ainda, este da semifinal deverá ser menos sofrido que o anterior, menos dramático. Apesar de que um colega do trabalho que se diz o maior sábio e entendido sobre futebol de todos os tempos, apostar que a Copa é uma armação e esta tudo pronto e decidido para que a Holanda seja Campeã, isto mesmo que estão lendo: HOLANDA CAMPEÃ. Eu, um simples torcedor e com algumas manias (não é superstição) aposto no Brasil e ainda acredito que o “cone”, isto é o jogador, nosso grande e hábil centroavante Fred desta vez desencanta e todos terão que dar a mão a palmatória para o turrão do Felipão. Não adianta enobrecer as qualidades dos dois únicos técnicos e estrategistas da Copa, o antipático Louis van Gaal e o simpático, mas não tão sorridente, Joachim Löw, respectivamente técnicos da Holanda e Alemanha. O melhor de todos ainda é o cabeça-dura, teimoso e respondão Felipão, este sim é o cara. Entende tudo de futebol, afinal levou um “cone” que nos enganou até hoje e vai distrair a atenção de todos, inclusive daquele monstro no gol o Manuel Neuer, leia-se “Noia” e sapecar dois gols neste alemão com nome de português amalucado. Meu placar: Brasil 2 x 0 Alemanha. Esta assim concluída minha missão e contribuição para dar tudo certo e fazer a felicidade de quase 200 milhões de brasileiros; escrevo quase porque tem uns caras ai que torcem contra apenas para serem antipáticos e depois se tudo der errado aparecerem com aquela conversa chata: “Eu avisei”. Para estes, desejo de todo coração que se engasguem com suas palavras e desejos de que tudo dê errado e parem em uma UTI atendidos por médicos do SUS. VAMOS BRASIL. [Nóia na linguagem da policia significa drogado Nóia na linguagem dos meninos de rua até de escolas particulares significa doido, maluco.]

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Fazendo parte da história

Em Abril tive a oportunidade de presenciar um evento histórico para o Brasil e uma parte desta esta explicada abaixo em mais um de meus textos, então prezados 10 ou 15 leitores divirtam-se. Fazendo parte da história Com certeza sou uma cara de sorte, e sorte não é apenas ganhar na mega sena ou outra loteria qualquer, pois isto nunca ocorreu comigo, mas a vida já me deu provas mais do suficiente que sou sortudo. Querem ver como tenho razão, vou contar um pouco de minha história. O que me consta e até onde eu saiba, minha mãe teve uma gestação normal e sem riscos quando estava gravida de mim, porém quando tinha por volta de dois ou três anos meus pais foram passar férias em Salvador na casa de uns tios na Praia de Itapuã, nós morávamos no interior e eu nunca tinha chegado perto do mar, e segundo Seu Nelito (meu pai), eu “peguei” uma febre tão forte e sem nenhuma explicação, chegava a passar dos 40°, ficava sem comer, mole, desanimado e nem chorar eu chorava, que teve uma noite que ele disse para minha mãe: “Hilce, este menino anoitece, mas não amanhece. Amanhã a gente vai ter que enterrar ele.” Então eles me levaram para a casa de outro tio no centro de Salvador e com a intenção de me encaminharem a médico conhecido. Chegando neste apartamento no bairro do Campo Grande, um pouco distante da Orla, logo a febre baixou então voltamos para Itapuã, devia ser uma virose (sim, naquela época já imaginavam esta alternativa para doenças inexplicáveis). Retornando a Itapuã a febre voltou e desta vez mais forte do que o PROMEF. Felizmente, o profeta Emmanuel Campos de Sá (meu pai, também conhecido como Seu Nelito) errou em mais uma de suas previsões. Desta vez a febre foi tão forte que ele profetizou que eu não conseguia nem chegar ao hospital. Eu cheguei e fui atendido, segundo o médico eu estava com um quadro de alergia a maresia e recomendou que voltássemos para o interior. Acabei com as férias dos meus pais, mas eles ficaram felizes, pois não estiquei as miúdas canelas nesta ocasião. Foi, acredito eu, que este tenha sido o primeiro sinal de sorte na vida. Alguns outros episódios seguiram, e sempre insistirei em chamar de sorte, estava ao meu lado; tomei um escorregão quando tinha menos de quatro anos, logo depois da febre forte e cai de boca, literalmente, na travessa da cama de meus pais e os dentes da frente entraram gengiva adentro, era tanto sangue que minha mãe pensou que eu tinha perdido a língua, foram só os dois dentes de leite da frente, eles demoraram de nascer de novo e fiquei um bom tempo banguela na frente; já me perdi em uma mudança também quando era criança, fiquei vagando pelas ruas de Feira de Santana e consegui encontrar a casa dos parentes que meus pais tinham ido; já adulto virei uma Toyota, acabei com o carro e não tive nenhum arranhão; passei por uma cirurgia na coluna e tudo bem; passava em qualquer vestibular que me aventurasse; depois de formado no curso técnico fiquei alguns anos sem emprego, mas logo arrumei um ótimo emprego na TELEBAHIA e fiz uma carreira legal, fui demitido e pensando que era o fim da sorte, aconteceu de surgir o concurso para a PETROBRAS TRANSPORTE - TRANSPETRO o qual passei e que me proporcionou o momento que quero chegar; realmente tenho minha sorte me acompanhando. Uma vez li em algum lugar que para o casamento dar certo, precisa de ter amor e também um tempero de sorte, pois bem cá estou eu casado há 23 anos, passamos e superamos várias crises e estamos bem obrigado, três filhos bem criados e bem encaminhados, tive sorte com minha esposa Clarice e com os filhos e vamos em frente. Toda esta conversa longa e enrolada é para chegar naquele momento nas linhas lá para cima, o momento legal e especial de fazer parte da história do Brasil moderno e poder assistir de pertinho este ocorrido. Na TRANSPETRO fui sorteado entre milhares de trabalhadores a poder assistir ao lançamento do navio Dragão do Mar, que faz parte do projeto que proporcionou o renascimento da indústria naval brasileira. O que vi e vivi nestes dois dias foi muito marcante, com certeza uma experiência que levarei para o resto de minha vida e terei orgulho em contar. A viagem foi excelente, pode viver momentos de descontração, passear um pouco em Recife, conhecer locais legais e também Olinda, chegar aos quatro cantos, ver monumentos históricos, o melhor de tudo conhecer pessoas legais, com histórias na empresa bem diferentes e ver a emoção delas também. Foram dois dias intensos, em emoção, diversão, conhecimento de todas as formas e oportunidade diferenciada. Tenho mesmo sorte na vida, posso reclamar e tenho do que reclamar como todo mundo, mas não posso deixar de reconhecer a minha sorte. Estávamos eu e os outros “sortudos” e porque não dizer como a colega Denise, “very important personalities”, vivenciando um momento histórico e bem de pertinho, ali na plateia, pessoas com histórias diferentes na empresa, de culturas tão variadas como a do nosso país: Fabricio, um gaúcho morador de Santa Catarina; Anita, a paulista descendente de nordestino que tem nome de heroína; a carioca Denise, autora da citação apropriada por mim e Carmem, a paraense mais sortuda do Terminal Belém; além de mim, como todos já sabem, o baiano eletrotécnico e duble desqualificado de escritor. O que vivemos nestes curtos e intensos dois dias, unanimemente entre os quatro sorteados, foram momentos únicos. Podíamos ver uns no rosto dos outros a emoção de estarmos ali e podermos presenciar a história, fazer parte da história e termos a certeza do momento único em nossas vidas. A “aventura” foi tão intensa que no último dia já nos sentíamos velhos amigos de infância, nos arriscávamos em brincadeiras que apenas amigos íntimos conseguem fazer, observando as multivariedades de culturas existentes nos permitiam certas brincadeiras. Retornei a minha adorada terra Bahia, mais falante que criança em sua primeira viagem de férias longe dos pais, queria contar tudo à minha esposa, aos filhos, falar da aventura de ter vivenciado uma parte da história do País. No trabalho estava quase como uma grande personalidade famosa, os colegas perguntavam e eu contava um a um a experiência vivida, sem me estressar por ficar repetindo quase a mesma história, pois como bom contador de “causos” sempre me lembrava de algum detalhe de que não tinha falado na narrativa anterior. Não pensem que inventava algo, apenas acrescentava detalhes que esquecia em algum momento, afinal sou além de dublê ruim de escritor, sou um contador de “causos” extremamente gabaritado. Caso alguém queira saber os detalhes desta história, basta apenas sentar em um boteco comigo e ter paciência para ouvir, afinal são tantos os detalhes que uma cerveja só não basta, mas antes terá que vim aqui na Bahia, conhecer a família Toneta Sá, e solicitar um alvará de soltura provisória a D. Clarice, então sentaremos no Universal (boteco em frente de minha residência), saboreamos umas coxinhas de galinha, e prepare-se para ouvir a história, sem pressa afinal aqui na Bahia a pressa é inimiga mortal de nossas vidas.

FUTEBOL, MANIAS E SOFRIMENTO.

FUTEBOL, MANIAS E SOFRIMENTO. Nunca escrevi sobre jogos da Copa do Mundo, mas como dizem por ai: “Tudo tem sua primeira vez”. Vamos a este primeiro texto, e quis a história e oportunidade que seja na Copa das Copas e sem “jogo da velha” ou “hashtag” como querem os internautas, não que eu seja contra novidades, mas acho algumas coisas meio bobas, mesmo que a função de antecipar os verbetes com o ‘jogo da velha” seja criar um hiperlink dentro da rede mundial, bem vamos voltar ao assunto do jogo e deixar explicações de internet, hiperlinks para os especialistas já que esta não é a minha praia. Oitavas de final, das Copas das Copas, nós não poderíamos querer adversário melhor, mesmo que desta vez o nosso melhor adversário tenha a sua melhor seleção. Afinal em futebol, apesar de o jogo só terminar quando o juiz der o apito final, a camisa pesa e história conta. Três jogos em oitavas, três vitórias brasileiras e vitórias fáceis, com certeza seria apenas mais um jogo. Só que tabus foram criados para serem superados e a história pode ser reescrita. Não é que os chilenos acreditaram que poderiam reescrever a história, e tome sofrimento e tome aflorar minhas manias em jogos de futebol. Não são superstições, são manias, apesar de ser baiano nascido na Terra de Todos os Santos, não sou supersticioso, nem lá muito religioso. Mas no futebol vale tudo para ganhar, sentar no mesmo canto do sofá, colocar as filhas para fora de casa, controles remotos que existirem ficar ao meu lado, ir ao banheiro em determinados minutos dos tempos de jogo, obrigar a mulher sentar ao meu lado, não assistir na Globo e por ai vai. Quem estiver lendo, talvez os dez ou quinze leitores de sempre, deve estar pensando: “Isto é superstição”. Não é não, é mania, já escrevi não sou supersticioso. Um cara que chuta gato preto, passa na frente de macumba, ou seria o contrário, sei lá, mas levanto com pé esquerdo, passo embaixo de escada (se não tiver ninguém ou nenhuma ferramenta em cima), quebro espelhos, adoro sextas-feiras 13, pois depois sempre vem um sábado e posso dormir até tarde, a sandália não deixo virada porque na pressa para calçar atrapalha, mas tenho camisa da sorte do Flamengo, bandeira do Flamengo mais velha do que eu que me acompanha em jogos decisivos, mas não é superstição é MANIA. Cá pra nós, que sempre dão mais sorte do que azar isto sim acontece. Voltando ao jogo sofrido, nas vitorias do Brasil nesta Copa minhas filhas estavam na casa de um casal amigo, então manda elas para lá de novo. Sentei do lado direito do sofá, sem camisa e com os controles ao meu lado esquerdo, repete tudo isto, a mulher tem direito de gritar, ficar nervosa, mas não pode sair de meu lado, depois dos controles, não grudada, uns 70 cm distante e não mexe nos controles, meu filho, bem este fica aonde quiser nunca vi tão sangue frio, nem se manifesta. Repetimos tudo e eu convicto que seria um jogo fácil, mas ai como diz a lenda, que segundo o grande Garrincha perguntou em uma explicação do técnico de como eles deveriam fazer em campo, após a explicação ele pergunta: “Combinaram com os caras do outro time também?”. Pois é, todos se esqueceram de combinar com os chilenos e foi o sofrimento que me remeteu à Copa de 1994, aquela final que Baggio comprado mandou a bola para longe (este pequeno comentário é só para deixar os adeptos das teorias das conspirações futebolísticas felizes). Nos remoto ano de 1994 eu embebedei e sai feito doido pelas ruas de Vitória da Conquista, fazendo farra, fiz amigos que nunca vi depois, beijei um guarda, subi na moto do guarda beijado, foi uma alegria e não importava como foi a vitória, se sofrida ou não. Mas este jogo do ultimo dia 28/06/2014, pareceu mais tenso, afinal a Copa é no Brasil, ser eliminado nas oitavas e não chegar a final seria trágico. Uma tragédia que talvez nunca fosse superada, teríamos mais um fantasma a nos acompanhar no futebol, assim como temos o Maracanazzo e sinceramente eu teria que rever minhas manias e não quero isto. Analisando agora o jogo friamente, encontrei a explicação física para aquela última bola na trave, do último pênalti e não foi treinamento dos chilenos para que a Copa fosse nossa, a explicação esta na Física, na eletrostática e é bem simples: Principio das ações elétricas em que cargas elétricas de sinais iguais se repelem e de sinais contrários se atraem. Júlio Cesar como um bom aluno de Física, lembrou-se das aulas no ensino médio e todas às vezes que pegava a bola passava a sua energia eletrostática para ela, ia carregando lentamente a bola com suas cargas elétricas e lembrando a bola que ela é brasileira, no último pênalti ele se esticou todo e abola passou perto de sua mão, já totalmente carregada das mesmas cargas elétricas que o Júlio e fez uma pequena curva imperceptível, mas o suficiente para ir à direção da trave e pronto. Todos já sabem o que ocorreu. Estou curtindo tirar onda de supersticioso sem ser, de sentar na direita do sofá, expulsar minhas filhas d e casa e tudo o mais. Só que preciso refazer alguns passos, pois vem mais por ai, vem mais um “mata-mata”, vem mais uma seleção de ótimo futebol e prevejo mais uns tantos minutos de sofrimento, de tensão e mais algumas manias a serem inventadas. Esta é a Copa das Copas, a oportunidade de passarmos para o Mundo a verdadeira imagem do Brasil, de um povo que não tem vergonha de se mostrar emotivo que não se envergonha de sua história, é a Copa das Copas e não pode ser de mais ninguém. Poxa, será que se eu “publicar” isto no face ou em meu blog vai dar azar? Creio que não, vai é dar sorte, ai terei que escrever outro texto em um próximo jogo, mais uma mania a se perpetuar.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Fui a Recife e ninguém me comeu, graças a Deus!

Fui a Recife e ninguém me comeu, graças a Deus! Alô amigos de Marco Aurélio ! (parafraseando o chato do Galvão Bueno) Estou de volta , fui a Recife e não fui devorado por nenhum Tubarão e nem por ninguém. Ninguém me comeu e como dizia a saudosa turma do Casseta e Planeta: "conheci muita gente, vi vários locais legais, os quatro cantos de Olinda, Recife Antiga, Porto do Suape, vi a Presidenta (as duas por sinal, Brasil e Petrobras), vi o Presidente Sérgio Machado de pertinho, tripulação do navio e dezenas de pessoas, mas não comi ninguém também. Me desculpem os moralistas, mas meu humor chega próximo ao mais ácido dos humores existentes e gostava "demais da conta" do programa da turma do Casseta e Planeta (http://casseta.globo.com/beto-silva/platb/2011/05/10/e-nos-nao-comemos-ninguem/), portanto afirmo sem medo de errar (medo apenas de apanhar da patroa): Fui a Recife, conheci muitos locais e não comi ninguém! Foi uma das mais curtas e proveitosas viagem de minha vida , pausa para explicação aqui: Sempre tive duvida e ainda tenho do que escrever: viagem ou viajem? Lá fui eu pesquisar no ilustre "pai dos burros dos tempos modernos", nosso grande amigo para tudo, Mr. Google . Bem, não vou acabar o suspense, mas escrevi certo e de primeira. Voltando a viagem, que foi uma das mais curtas e proveitosas (já tinha escrito isto) e afirmo sem medo de errar (lá vem eu repetindo) esta viagem foi realmente mais gostoso do que uma buchada em um sábado meio dia e depois poder dormir a tarde toda, melhor do que rapadura com farinha, mais saborosa do que macarrão a bolognesa, melhor do que acarajé, chocolate meio amargo, mariscada em dia de Domingo, whisky de graça, ganhar aposta de "pato" e por falar em pato, o melhor de tudo o Mengão ganhou mais um titulo em cima dos "vascaindos" , com gol duvidoso aos 46 minutos do segundo tempo e eu mesmo sem acompanhar o jogo, pude festejar. Sim ! Isto ocorreu durante o período da viagem também. Conheci pessoas incriveis, com histórias de vida bonitas, me senti parte da história do Brasil, presenciando um momento marcante que foi o renascimento da industria Naval Brasileira e constatei que sou um cara de muita sorte mesmo, conforme irei detalhar no outro causo , "Fazendo parte da história". Este aqui é só um aperitivo e para não perder a piada de não ter sido comido e nem comer ninguém, mas voltando a tentar relatar a viagem... Foi realmente uma viagem proveitosa, divertida, relaxante e emocionante. Hoje , retornando ao trabalho, muitos me perguntam sobre a viagem, como foi, etc; assim como os meus familiares me perguntaram também. Por sinal, cheguei na segunda-feira de noite (14/04/2014) quase igual a uma criança que viaja pela primeira vez e volta falando pelos cotovelos (segundo Giulia e Bruna eu ainda sou criança), talvez esteja ainda contaminado pela emoção, sei lá. Vivenciar toda a emoção do pessoal que trabalha no estaleiro, conhecer um navio petroleiro de dentro, conversar com pessoal da tripulação, fazer a tour pelo navio com o apoio do Gerente Fonseca como nosso guia, depois na segunda-feira ver e sentir toda a emoção dos funcionários do Estaleiro Atlântico Sul, foi realmente muito gratificante, emocionante. Recebi uma "missão" da irmanzinha lá do Ceará, Lycia Maria Franca da Costa Ribeiro (tem mais nome do que mulher, brincadeirinha.), de escrever sobre a viagem e tentar colocar em letras o que vi e vivenciei, iniciei por este pequeno relato, mas depois virá mais. Como dizia o grande filosofo e (anti) heroi brasileiro Capitão Nascimento : "Missão dada é missão cumprida". Se bem que missão para mim é uma missa realizada por um padre sonolento, lendo em Latim, deixando todo mundo dormindo e... Vamos voltar ao assunto, a viagem... Incrível, me perdi, sendo assim acabo por aqui este relato e deixo o gostinho do: "O que este maluco vai escrever mais sobre esta viagem?" Terão amigos (meus míseros 7 ou 8 leitores do blog) que esperar para o texto completo que já tem nome e quatro paragrafos : "Fazendo parte da história". Abraços a todos e uma ótima Semana Santa. Carpen Die "

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

FÉ!

Inspirado nas palavras de um amigo, o Luis, marido de Rosane Oliveira, só não sei se é Luis com "z" ou com "s", então vamos chama-lo de "Lula com todos os dedos" e não o ex-presidente , bem ... esta minha incrível mania de viajar nos textos que começo a escrever, inicio pensando em uma coisa e ai vem outra e escrevo o que penso deixando o texto inicial de lado e depois volto e ninguém entende mais nada o que é mesmo que eu queria escrever. Não se preocupem, na verdade é como uma história de suspense , mas sem o suspense, não tem assassino, nem mordomo nem detetive , mas quem ler quer saber o que eu iria escrever e ainda vou escrever,e deve-se se perguntar: será que ele vai voltar ao tema? Vou sim, irei ainda escrever sobre a FÉ, na verdade neste exato momento estou testando a paciência e a FÉ de vocês leitores (imagino que sejam pelo menos uns 4 e não mais do que isto) tentando decifrar o que é realmente que quero escrever sobre a FÉ. Tenham FÉ, chegarei lá, na verdade Carlos Drummond de Andrade, aquele camarada nascido em Minas Gerais que escrevia poesias, apenas para quem não sabe quem era e para ficar sabendo; também escreveu sobre renovação de esperanças e FÉ, em um poema sobre Cortar o Tempo, até andei enviando para várias pessoas este poema ou trecho dele, mas ... viajei de novo em minhas ideias e pensamentos e meu texto vai ficando parecido com minhas palavras transpostas diretamente para a tela do computador e transmitidas pela velocidade da luz, mas ainda assim mais lento do que uma diarreia, para o facebook. E é isto amigos, isto que é a FÉ, não a diarreia, mas a esperança que eu ainda volte ao texto e esclareça que diabos isto tem a ver com FÉ? Simples , ela é o nosso combustível diário, é o que faz o homem , o ser humano se movimentar, a esperança se confunde com a FÉ, se mistura com os sonhos e nos faz a acreditar e renovar nossos laços e tentar de novo, seguir adiante e acreditar. Principalmente no inicio de um novo ano, sempre renovamos a FÉ , a ESPERANÇA, e dizemos, escrevemos , falamos, gritamos uns aos outros : TENHA FÉ! Quando um amigo, conhecido , um colega de trabalho passa por alguma dificuldade e não sabemos ou não temos o poder de ajudar de forma concreta, sempre dizemos para ele: TENHA FÉ! Percebi esta coisa simples , a FÉ é o nosso verdadeiro combustível para prosseguirmos em frente, seguir adiante, acreditar em mudanças , crer em vitórias, dar um passo de cada vez, um caminhar sem medo, agir com no filme de Indiana Jones e a última cruzada, dar aquele passo no espaço sem medo. Ontem assisti um filme, sobre um Sheik maluco que aprecia a pesca esportiva e queria levar Carpas e Salmões (será este o plural de Salmão?) para por em um rio e no Yemem ( não se desesperem cinéfilos sem FÉ, não irei contar o filme.) e em um certo trecho este Sheik maluco conversa com o especialista em pesca e cientista Dr. Alfred sobre a FÉ e faz uma comparação com o ato de pescar, achei demais esta comparação e tinha tudo a ver com o momento de final de ano, fim de uma etapa, renascimento de esperanças com novo ano , etc. Apenas vamos jogar nossos anzóis (eita duvida cruel, será mesmo que acertei neste plural?) nos rios de nossas vidas e esperar pacientemente pelo milagre , sabemos que os peixes devem estar lá e eles podem ou não morder as iscas, mas mesmo assim vamos nos lançar e ter FÉ...Bem acho que esta parábola para os protetores dos animais não deve cair bem e os politicamente corretos irão me acusar de propagar a pesca predatória e ai irei responder um processo por simplesmente escrever e querer passar uma ideia de que devemos sempre renovar a nossa FÉ... Assistam o filme, aqui no Brasil ficou com o titulo ridiculo de "Amor Impossível" o titulo real é “Salmon Fishing in the Yemen” , não sou critico de cinema, mas eletrotécnico com vontade de ser escritor e com muita FÉ de que realmente as coisas sempre irão melhorar, FÉ de que esteja fazendo uma pequena diferença para que o Mundo fique melhor e FÉ no MENGÃO. Abraços a todos.. Perceberam que escrevi sobre FÉ e não citei religião, crença e nada , apenas em FÉ, respeito a sua , respeito a de todos e continuem com FÉ.

sábado, 1 de junho de 2013

Pequena homenagem a Tio Fernando.

Quantas vezes não ouvimos coisas do tipo: a - viva o que tem que viver no momento , não deixe para amanhã... b - fale para as pessoas que ama, o quanto tem que agradecer por elas estarem presentes em sua vida , em vida... c - não perca a oportunidade de aproveitar os pequenos momentos ao lado das pessoas que ama de imediato... E por ai vai, e mesmo se aplicarmos estas dicas em nossa vida, sempre quando perdemos alguém fica a sensação de que não dizemos tudo, fizemos tudo ou vivemos tudo que podíamos viver, falar, expressar. 02 de Junho , aniversário de D. Hilce, minha mãe, ela faria 75 anos, a vida me privou de sua companhia no dia 01 de Dezembro de 2008, aniversário de Tio Fernando, que a vida nos privou de sua companhia , recentemente, dia 29 de maio 2013. Não tive como evitar este paralelo, não tenho como evitar a lembrança de minha mãe, a coincidência de datas ou proximidade de datas. Não acredito em sinais , em avisos do além, coisas assim, mas não tem como evitar a coincidência dos acontecimentos. Quando minha mãe faleceu, fiquei com a impressão de não ter dito tudo que gostaria de dizer, fiquei com a sensação ruim de não ter feito tudo que deveria ter feito, de não ter cumprido pequenas promessas, mas as lembranças que ficaram são apenas as melhores, as coisas alegres vividas, as lembranças de carinho, amor , experiências boas que minha mãe me proporcionou. Lembranças de suas comidas, das festas "organizadas" por ela, da alegria de ver a casa cheia, mesmo se cansando em preparar a comida, em arrumar a casa. A lembrança de sua incrível vaidade, de se manter sempre bonita, de ser a verdadeira "mãezona" . E agora , lá se foi Tio Fernando, saiu de cena da vida terrestre e a lembrança que nos deixa é sempre daquela pessoa de bem com a vida, do cara que fazia o que gostava de fazer, de que viveu intensamente cada instante, das brincadeiras nos encontros de família, das "molequeiras" que fazia com que seus sobrinhos se divertissem, do sujeito franco e honesto, do exemplo de pai, profissional . Mesmo assim , ficou para mim de algo inacabado, estávamos com uma viagem agendada, para visitar meu pai e não a fizemos, eu estava adiando esta viagem por motivos particulares, fizemos outros planos também e não realizamos, mas esta viagem não realizada, uma coisa tão simples assim, como simples é a vida, fica para mim como a promessa não cumprida com meu Tio Fernando. Assim , como o que ficou para mim a impressão de ter faltado com minha mãe, foi a minha visita quando ela se internou pela última vez. Percebi que a vida é assim, por mais que façamos tudo que nos é possível, sempre quando somos privados da companhia de alguém, ficará a sensação de não termos feito tudo, não me cobro por isto, mas sinto este vazio de algo incompleto. Bem, Tio Fernando, o senhor "resolveu" fazer esta viagem antecipada e nos deixou aqui sem as suas brincadeiras, sem os seus conselhos mas nos deixou o ensinamento de simplesmente, vivermos o que temos para viver. Carpe Diem! Obrigado Tio Fernando.