quarta-feira, 24 de abril de 2013
Buraco de minhocas literarios
Vendo os desenhos sobre Buraco de Minhoca , viagem espaço-temporal, etc...imaginei uma viagem no tempo, aonde me veria descendo a ladeira da casa de Vovô de carrinho de rolimã, até bem perto da meia-noite e achava cedo quando nos chamavam para dormir, "tome um banho antes , menino", diria D. Hilce. Seria legal, que a minha mais importante preocupação fosse saber exatamente qual a velocidade e manobra que poderia fazer na noite seguinte com o carrinho de rolimã. Infelizmente , hoje cresci e tornei-me adulto, já não penso mais como criança : "Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.
1 Coríntios 13:11" ... espere , espere, encontrei meu Buraco de Minhoca em casa, vira e mexe , entro em meu particular portal espaço-tempo e sinto-me criança de novo, imagino coisas, falo bobagens, esqueço meus problemas maiores e divirto-me como criança e não preciso de uma espaçonave para me levar ao espaço, apenas soltar a imaginação com minhas filhas em casa. Fico tão criança que imagino loucuras, como pensar que a televisão hoje à tarde estava me mandando algum sinal, pois as legendas de um canal da TV fechada , não aparecia as palavras e sim números, isto mesmo, NÚMEROS.Viajei que alguém foi capturado por uma Antena e tentava mandar uma mensagem codificada pedindo socorro para encontrar a saída da TV...bem , se não foi minha mente de criança que me fez imaginar isto, deve ser o efeito dos remédios que ando tomando por conta da recuperação da cirurgia na coluna. Por sinal, quando estava sedado , durante a cirurgia, tive um sonho maluco , de tão maluco que não me atrevo a contar, vai que um psiquiatra qualquer leia o que escrevo aqui e queira me internar, se bem que motivos para isto já dei e continuo solto, provavelmente não devo ter nenhum leitor psiquiatra, gracias. Utilizando o Buraco de Minhoca , literalmente aqui, não tem coisa parecida em viajar nas conversas com minhas filhas, imaginar coisas, criar alternativas para tudo , como por exemplo, imaginar que quando Pitty (a nossa cachorrinha) se coça e bate as patas no chão, esta na verdade se comunicando por Código Morse com os ratos invasores de nosso prédio, avisando que nesta casa existe uma fera matadora de ratos, portanto não entrem. Darei o crédito desta viagem a Giulia, mas eu a ajudei na criação traduzindo a mensagem de Pitty. Bem, acho que posso não ser mais criança na aparência, nas responsabilidades, mas conservo o "nanico" ainda dentro de mim, conservo a criança que viajava com os pais criando histórias pelo caminho e até já fui colega do filho de Sergio Chapelin, não do Chapolin Colorado, não lembro bem das férias imaginativas que criava durante as viagens de carro com meus pais, pois tinha uns 5 ou 6 anos, mas sei que criava longas histórias e alegrava Seu nelito e D. Hilce, assim como hoje alegro minhas filhas com minhas viagens e delírios, sejam eles literários ou não, ou ainda sobre efeitos de analgéssicos.
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